O fim de Osama Bin Laden

Chappatte, «The International Herald Tribune»

Quase 10 anos após os ataques de 11 de Setembro, o Presidente Barack Obama anunciou a morte do líder histórico da al-Qaeda, Osama Bin Laden, num discurso proferido para a televisão. Foi feita justiça, afirmaria o Presidente americano ao revelar que forças especiais e operacionais da CIA tinham cercado e morto Bin Laden na cidade de  Abottabad, no Paquistão.

No seu discurso o Presidente afirmou:

[…] The death of Bin Laden marks the most significant achievement to date in our nation’s effort to defeat Al Qaeda. Yet his death does not mark the end of our effort. There’s no doubt that Al Qaeda will continue to pursue attacks against us. We must –- and we will — remain vigilant at home and abroad. […]

Ao mesmo tempo, o Presidente teve o cuidado de afirmar que Osama Bin Laden não era um líder Muçulmano, mas sim um assassino de muçulmanos.

Ao contrário do que sempre se pensou, Bin Laden não estava escondido nas montanhas da fronteira entre o Afeganistão e Paquistão, mas sim num complexo multimilionário a menos de uma hora de carro da capital do Paquistão, Islamabad, com a sua mulher mais nova. A operação começou em Março tendo tido o seu desfecho no dia de ontem. Bin Laden foi morto com um tiro na cabeça, foi identificado por análises de DNA, e o corpo foi sepultado no mar. Glen Levy coloca a questão óbvia:

[…] But the lingering question is, Why at sea? The official said that finding a country willing to accept the remains of the world’s most wanted terrorist would have been difficult, so the decision was made to bury bin Laden at sea. Furthermore, one suspects that the U.S. would not have wanted there to be a grave site for fear of it turning into a place of worship for bin Laden’s followers. There are rumors, however, that the U.S. asked Saudi Arabia to take the body (bin Laden was born there), but it allegedly refused. […]

Frederick Deligne